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Projeto de pesquisa sobre a ICP-Brasil é aceito na Royal Society Britânica

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A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil será objeto de estudo de projeto de pesquisa aceito pela Royal Society Britânica, dentro do programa Newton Advanced Fellowships. O projeto “Aprendizado de Máquina para a Detecção de Fraudes na ICP-Brasil” concorreu com pesquisas do mundo inteiro e foi aceito após ser julgado por mérito científico e impacto social.

O estudo foi proposto pelo doutor em Ciências da Computação pela Universidade de Cambridg, no Reino Unido, e professor do Departamento de Informática e de Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Jean Martina. “O processo seletivo é aberto mundialmente para os países suportados pelo fundo Newton da Royal Society. Eles não divulgaram os números exatos desse ano, mas a contar de anos anteriores são em torno de 40 bolsas por rodada para o mundo inteiro em todas as áreas”, explicou Martina.

A bolsa terá duração de dois anos, de março de 2018 a março de 2020. Inicialmente serão realizados treinamentos das equipes no Reino Unido e no Brasil para definição dos objetivos específicos de cada etapa da pesquisa. A expectativa e que os primeiros resultados sejam apresentados no final do primeiro ano de trabalho.

O objetivo com o projeto, segundo Martina, é desenvolver um conjunto de técnicas de aprendizado de máquina aplicadas a massa atual de dados de certificados e ao cadastro de fraudadores para criação de um mecanismo de alerta de possíveis fraudes de forma automática. “É uma proposta de pesquisa para melhorar o processo das listas negativas atualmente utilizadas no processo de emissão. A ação ajudará os agentes de registro no processo de identificação de fraudes por meio de alertas sobre inconsistências, mesmo que sutis ou difíceis de perceber”, detalhou.

Espera-se ainda que através do uso das técnicas de agrupamento (clustering) seja possível identificar perfis de usuários que são alvos preferenciais dos fraudadores, dando assim indicadores à ICP-Brasil dos perfis mais visados, possibilitando a criação de novos mecanismo de defesa para nichos específicos.

“Queremos entregar os resultados alcançados aos players que têm interesse na ICP-Brasil. A colaboração de todos será bem-vinda, visto que alguns dados que podem aumentar a qualidade dos resultados ficam somente com as ACs e ARs e não estão publicamente disponíveis. Estamos abertos a abrir completamente a pesquisa aqueles que quiserem colaborar de alguma forma”, destacou Jean.

Fonte: ITI

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