As empresas brasileiras destinam em média US$ 2,2 milhões, ou R$ 11,9 milhões, como orçamento para privacidade de dados. A média global é de US＄ 2,7 milhões por ano (R$ 14,5 milhões), segundo um estudo da Cisco com 4,9 mil entrevistados em 27 países.
No Brasil, os entrevistados estimam que o retorno sobre o investimento seja de 1,8 vezes sobre o gasto, em média. Segundo a Cisco, “embora isso continue sendo muito atraente, é um pouco menor do que no ano passado (1,9 vezes sobre o gasto). Isso pode ser resultado das necessidades contínuas de resposta à pandemia, adaptação à nova legislação, incerteza sobre as transferências internacionais de dados e aumento das solicitações de localização de dados”.
Ainda segundo essa pesquisa, 92% dos entrevistados apontaram que os requisitos, tanto por governo quanto mercado, relacionados ao armazenamento local de dados se tornaram questão importante. E na maioria dos casos (88%) isso tem impacto nos custos de operação.
No Brasil, as respostas seguem a média global e 83% disseram que a legislação tem impactos positivos, enquanto 4% mencionaram um impacto negativo.
Além do Brasil, a pesquisa ouviu profissionais de segurança, TI e privacidade na Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Malásia, México, Filipinas, Rússia, Arábia Saudita, Cingapura, Coreia do Sul, Espanha, Taiwan, Tailândia, Holanda, Reino Unido, EUA e Vietnã.
