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O futuro das receitas digitais e a nova experiência da saúde

Além de promoverem maior facilidade, as receitas digitais também garantem segurança aos usuários e médicos

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Com a expansão da tecnologia e da digitalização, o setor da saúde se viu impactado. Novas ferramentas e inovação chegaram à categoria, que vinha há anos trabalhando com inúmeros recursos já antigos. Um deles, bastante acelerado pela pandemia, foi a adoção das receitas digitais.

A satisfação do uso de tecnologia para prescrições médicas foi algo visto por bons olhos, sobretudo pelos profissionais de saúde. Segundo estudo realizado pela área de Customer Experience da healthtech Memed, feita em agosto de 2020 e maio de 2021, 94% dos médicos destacaram interesse que a experiência das receitas digitais continue após o fim da pandemia.

A pesquisa foi feita com o objetivo de entender o mercado das prescrições digitais, principalmente com o novo cenário originado pela pandemia. “A digitalização da saúde proporciona inúmeros benefícios como: melhora da adesão terapêutica, aumento da produtividade dos profissionais, proteção contra fraudes, redução de custos e impacto socioeconômico e ambiental. Quando falamos mais especificamente sobre a digitalização das receitas médicas, a pandemia nos mostrou a importância de termos um ecossistema digital funcionando de ponta a ponta, envolvendo médicos, pacientes e farmácias”, explica Jakeline Guzelian, Head de Customer Experience da Memed.

De que valem as receitas digitais para os profissionais da saúde?

Vale destacar que, para os médicos, da primeira etapa da pesquisa — realizada em agosto de 2020 — para a segunda, que foi realizada em maio de 2021, a satisfação do uso de receitas digitais cresceu de “Bom” para “Excelente” em dez pontos percentuais.

Para a área farmacêutica, a aprovação das receitas digitais também foi alta: 93% dos profissionais de saúde afirmaram que desejam continuar recebendo as receitas após a pandemia. 90% das farmácias também destacaram que a experiência com as prescrições é boa ou excelente.

O processo, além de facilitar a presença de uma receita urgente para compra de medicamentos, também evita que os documentos sejam perdidos tanto pelos usuários quanto pelas instituições. É válido salientar que, especificamente para os usuários, a facilidade das receitas digitais se sobressai, visto que não é mais necessário marcar uma consulta presencial com o médico apenas para ter acesso à prescrição.

“Para o consumidor, é a compreensão correta do que foi prescrito, porque evita problemas com a caligrafia do médico, rasuras ou perdas da receita. Outro desafio é no momento da compra, o farmacêutico pode não compreender o que está escrito no papel ou até mesmo o paciente pode ficar na dúvida sobre a instrução do médico com relação a forma de uso do medicamento”, salienta Jakeline.

O que pensa o usuário?

Para as pessoas, as receitas digitais trouxeram um novo parâmetro de facilidade ao setor da saúde. Ao todo, 54% dos usuários preferem receber a receita via WhatsApp, o que mostra o impacto da rede social para os brasileiros.

A pesquisa destaca, ainda, que 42% dos usuários preferem receber a receita impressa, 36% preferem o e-mail, 34% optam pelo SMS e apenas 11% preferem a receita manuscrita.

Assim, é possível aplicar o conceito de omnicanalidade também ao setor de saúde. “Ouvimos este questionamento e atualmente a Memed já disponibiliza a opção de envio por qualquer um destes canais, deixando a escolha a critério do médico para uma melhor experiência do paciente”, explica Jakeline.

É importante ver, também, que as receitas digitais garantem uma margem ainda maior para a segurança. “Uma pessoa pode copiar o layout de um receituário médico e realizar impressões em uma gráfica; além do próprio carimbo, que não oferece nenhuma dificuldade para ser copiado. O fraudador pode colocar o nome completo do médico, seu CRM e fazer uma rubrica simulando a assinatura e pronto, fica difícil diferenciar no balcão da farmácia, já com a assinatura digital, com o certificado digital, existem mais camadas de segurança, tem token”, completa Jakeline.

Fonte: Consumidor Moderno

Imagem de HeungSoon por Pixabay

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