Como se vê, não basta simplesmente escanear os arquivos físicos e acreditar que é suficiente para montar um ambiente corporativo sem papel. O decreto busca criar uma base jurídica, que permita às empresas terem essa possibilidade, mas trata-se também de uma mudança cultural. Isto é, promover a mudança a partir dos processos internos, enxergando a digitalização de documentos como uma estratégia viável para todos.  

São poucas as organizações que conseguem, por exemplo, realizar a indexação adequada desses arquivos. Dados como nome, assunto, palavras-chaves e espécie de documento precisam ser preenchidos corretamente – caso contrário, há o risco de se perderem digitalmente nos sistemas empresariais. Controlar o fluxo da informação, identificando quais documentos podem ser digitalizados e quais devem permanecer físicos, também exige compreensão dos objetivos e da realidade do negócio.