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Confira 10 oportunidades para empresas de tecnologia em 2023

Relatório da EY aponta que a desaceleração das economias globais e a perda de valor de mercado das techs podem ser oportunidades para as empresas que têm balanços fortes e estão dispostas a investir

Pixabay

A maior oportunidade neste ano para as companhias de tecnologia é adotar uma estratégia ativa voltada para fusões e aquisições (M&A), de acordo com o relatório “Top 10 opportunities for technology companies in 2023”, produzido pela EY.

À medida que o valuation (valor de mercado) dessas empresas cai, movimento que tem sido observado com maior intensidade desde o ano passado, o apetite por negócios cresce, motivo pelo qual deve ser alto em 2023, considerando a perda recente de valor dessas companhias.

Esse cenário é corroborado por outro estudo recente da EY que constatou que 72% dos CEOs de tecnologia entrevistados planejam realizar fusões e aquisições nos próximos 12 meses – em comparação com 59% dos CEOs entrevistados provenientes de todos os setores econômicos.

O mercado de negócios desacelerou por causa da macroeconomia, impactada pela inflação e consequente perda do poder de compra da população, e da volatilidade financeira, mas essa configuração trouxe oportunidades para empresas com balanços fortes que estão atrás de oportunidades de negócio.

Há, ainda, a expectativa de que centenas de bilhões de dólares de capital de risco cheguem ao mercado.

As aquisições podem abrir, para as empresas de tecnologia, novos mercados ou verticais adjacentes, como a promissora healthtech. Essas operações têm, ainda, o propósito de fortalecer o portfólio de negócios, com a inserção de tecnologias de ponta, como inteligência artificial, que está em ascensão no Brasil e no mundo.

REFORMULAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

As tensões geopolíticas globais que levaram, por exemplo, ao aumento do custo da energia, demonstraram a relevância de repensar a abrangência ou localização da cadeia de suprimentos. Sendo assim, a redução da dependência de locais geopoliticamente instáveis está, ainda segundo o relatório da EY, na terceira posição entre as oportunidades deste ano para o setor de tecnologia.

Pesquisa recente da EY demonstrou que os executivos de tecnologia estão atentos a isso, pois 78% dos entrevistados disseram que estão engajados em revisitar suas cadeias de suprimento, o que inclui considerar as práticas de “nearshoring” (operações levadas para mais perto da sede da empresa: países vizinhos geralmente) e “reshoring” (operações levadas de volta para o país em que a empresa está sediada).

Esse processo, no entanto, requer investimentos altos nos próximos anos, que levarão inevitavelmente a aumentos substanciais dos custos. As empresas, conforme avaliação da EY, não podem desistir por causa disso.

Isso porque elas serão apoiadas pela regulamentação e subsidiadas em alguns casos por governos que oferecem financiamento e isenções fiscais. Há também os próprios clientes que estão dispostos a pagar um prêmio (um valor adicional) para reduzir sua dependência de locais geopoliticamente instáveis.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Os especialistas da EY acreditam que, no próximo ano, o setor de tecnologia será o mais impactado pela sustentabilidade ambiental. As empresas desse mercado, assim como de todos os outros, precisarão estar atentas à divulgação das suas emissões de carbono e dos riscos climáticos.

Isso significa, para fornecedores de tecnologia, que operar data centers com energia renovável e reduzir a pegada ambiental do seu hardware os levarão a uma vantagem competitiva, já que tais práticas reduzem as emissões de toda a cadeia de suprimentos. Sendo assim, as empresas vão preferir contratar esses fornecedores de tecnologia que contribuem para a sustentabilidade da sua cadeia de suprimentos.

AS OPORTUNIDADES PARA O SETOR DE TECNOLOGIA

1) Adoção de uma estratégia ativa voltada para fusões e aquisições (M&A);

2) Experimentação com plataformas do ecossistema para causar disrupção no mercado;

3) Reformulação da cadeia de suprimentos, ainda que esse processo demande altos investimentos;

4) Priorização da sustentabilidade ambiental;

5) Introdução do modelo “pay as you go” para atrair fluxos de receita complementares;

6) Aproveitamento das ferramentas de análise para otimizar as receitas;

7) Investimento no ecossistema de ponta para melhorar as operações e experiências;

8) Garantia da proteção de dados por meio do investimento em cibersegurança;

9) Condução de uma estratégia ágil de retenção de talentos para combinar suas necessidades com as da empresa;

10) Preparação ou planejamento para a reforma tributária global.

Agência EY

Fonte: Diário do Comércio

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