Da Assessoria/TRT-MT
Lançado em 2011, o PJe é o sistema definido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para ser implantado em todo o judiciário brasileiro.
A Justiça do Trabalho em Mato Grosso concluiu a etapa de implantação do PJe em 30 de abril de 2013. A Vara de Colniza foi a última unidade a ser interligada ao software, tendo em vista às dificuldades para se chegar ao município, localizado no extremo norte do estado (1.080km de Cuiabá).
Atualmente, a Justiça do Trabalho mato-grossense conta com 109.586 processos ajuizados eletronicamente em 1ª instância e 14.435 processos tramitando em 2ª instância. São 11.365 advogados cadastrados no sistema, além de 1.070 servidores e 111 magistrados do trabalho que trabalham no PJe.
Instalação
O TRT/MT foi o segundo tribunal trabalhista a instalar o sistema em todas as suas unidades, atrás apenas do TRT de Sergipe. O processo de expansão do sistema em Mato Grosso, um estado de dimensões continentais, foi concluído em um ano, dois meses e 20 dias após a instalação, em 2012, na Vara do Trabalho de Várzea Grande, terceira do país a receber o Sistema de Processo Eletrônico.
Alessandro Cassemiro
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Sob os aplausos dos presidentes do CSJT, min. Dalazen, e do TRT/MT, des. Tarcísio, a advogada Stella Zeferino ajuizou 1º processo via PJe em Mato Grosso
Três meses depois da implantação na Vara de Várzea Grande, chegou ao Tribunal o primeiro recurso ordinário proposto via PJe. O recurso foi apresentado por uma transportadora, condenada em processo iniciado em meio eletrônico. No mesmo mês, o TRT/MT se destacou ao ser o primeiro do país a julgar um recurso no novo sistema.
Ainda em 2012, mais especificamente no mês de setembro, o Tribunal começou a implantação da ferramenta nas outras varas. No mesmo mês, o sistema já tinha sido instalado nas nove varas de Cuiabá. Em 26 de abril de 2013, o PJe chegou às varas de Sapezal e Campo Novo, as penúltimas unidades a receberem o sistema.
Durante a instalação do software, o Tribunal enfrentou várias dificuldades, como adequações ergonômicas, de infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) e de estrutura física, a exemplo de instalação elétrica e de pontos de lógica, instalação de um segundo monitor nas estações de trabalho, leitoras de cartões digitais, além de emissão de certificados digitais e realização de capacitação para magistrados e servidores.
O sistema trouxe várias vantagens aos Tribunal, como a eliminação de processos físicos, a redução de gastos, além de maior segurança na informação.