Embora digitalização seja importante para a cidadania, país precisa atentar à segurança dos dados
Por Sabrina Brito
Recentemente, a Organização das Nações Unidas publicou um levantamento sobre transformação digital entre seus mais de 190 países-membros. A pesquisa, realizada a cada dois anos com o objetivo de analisar os serviços prestados por cada governo, indicou que o Brasil figura entre as nações que mais priorizam a tecnologia como fator de inclusão e acessibilidade.
O relatório aponta que o país merece destaque por apresentar uma estratégia eficiente de governo digital, que acaba por facilitar o acesso a informações de interesse público e aproximar o exercício da cidadania.
De acordo com o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro, Edmar Araújo, projetos do governo como o http://www.gov.br evitam filas e gastos financeiros. Suas estimativas apontam para uma poupança de R$ 2 bilhões anuais e 149 milhões de horas que seriam gastos com papelada e procedimentos mas foram substituídos por processos digitais, mais baratos e acessíveis.
Vale ressaltar que a estratégia elaborada pelo governo em termos de transformação virtual mira a digitalização de 100% dos serviços públicos até o final de 2022. Isso significaria uma economia bilionária com serviços e despesas ao longo dos próximos anos.
Contudo, como sempre, há um lado bastante negativo: a segurança dos dados. Em abril deste ano, hackers invadiram o site governamental do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, responsável por emitir certificados digitais no Brasil. Um mês mais tarde, sites dos governos do Paraná, do Mato Grosso do Sul e até mesmo do Ministério Público também foram invadidos.
Assim, ao mesmo tempo em que a transformação digital torna o governo mais acessível e próximo da população, há importantes contrapontos que precisam ser analisados. O fato de que a elaboração de leis adequadas para a nova era digital é um processo lento é outro efeito que demanda atenção.
Leia a matéria original no site
Ações da AARB em 2020 ajudam a minimizar o impacto da crise nos negócios - AARB
9 de fevereiro de 2021 at 16:45[…] – Entrevista para a Revista Veja; […]