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O impacto da telemedicina na rede pública de saúde de Cotia

O município de Cotia entrou para a vanguarda ao implementar um sistema de Telemedicina em abril de 2020, logo após a sanção da Lei Nº 13.989/20, que autorizou a prática da Telemedicina no país durante a pandemia. Desde então, os mais de 249 mil moradores da cidade podem contar com o serviço para realização de consultas, diagnósticos e monitoramentos à distância. Até dezembro de 2021, foram realizados 55.841 teleatendimentos.

Além de reduzir a exposição aos vírus da Covid-19, a tecnologia ajuda a desafogar a rotina do Sistema Único de Saúde (SUS), pois permite que o tempo de espera por atendimentos de especialistas seja menor. Isso porque a estrutura mantém 5 profissionais no backoffice, que são responsáveis pela triagem, otimizando o tempo dos 18 médicos especialistas, que têm a atenção totalmente voltada ao atendimento.

Para o prefeito de Cotia, Rogério Franco, a parceria com a OM30 consolidou um novo modelo de atendimento que se mostrou uma alternativa viável para o serviço público. “A pandemia obrigou o poder público a lançar mão de tecnologias e ferramentas que, até então, estavam à frente do serviço público. Em Cotia, a telemedicina é uma feliz realidade que se mostrou viável e que foi um divisor de águas, especialmente por garantir a continuidade do atendimento médico em segurança durante a pandemia”, disse Franco. “E o impacto na redução do absenteísmo foi fantástico”, explicou o prefeito.

Atualmente, Cotia utiliza o sistema Saúde Simples, que inclui o serviço de Telessaúde para as seguintes especialidades: oftalmologista, cirurgião vascular, otorrinolaringologista, neurologista, endocrinologista e metabologista, dermatologista, reumatologista e pneumologista.

Durante a pandemia, a solução foi essencial para garantir o necessário atendimento médico mesmo em meio ao isolamento, e evitar aglomerações e contato entre médicos e pacientes. Agora, passado o período mais crítico de isolamento, os números mostram que a ferramenta já está consolidada para além da pandemia. Nos últimos 6 meses de 2021, foram cerca de 8.070 atendimentos realizados, número que indica uma continuidade na procura pelas consultas remotas. Além disso, houve uma significativa redução nos níveis de consultas desmarcadas ou canceladas por não comparecimento. Nos primeiros meses da implantação – abril e maio de 2020 – 1.333 consultas foram desmarcadas. Já em novembro e dezembro de 2021, foram apenas 524 desmarcações, uma redução de 155%.

“O futuro da saúde aponta para um modelo híbrido de atendimento ao munícipe, possibilitando a sinergia do atendimento na forma presencial e/ou on-line, conforme a possibilidade do tipo de atendimento, ampliando a eficácia, reduzindo custos, facilitando a tomada de decisões, a melhoria na gestão e a viabilidade de mais investimentos na saúde”, diz Amaury Carvalho, diretor da OM30.

Segundo o executivo, o avanço da tecnologia na saúde pública clama pelo olhar estratégico dos gestores municipais — secretários de saúde e prefeitos — que deve ser direcionado para a possibilidade de ajudar a salvar vidas através da ampliação de modernas formas de atendimento e inovação.

“Os recursos tecnológicos, se usados como aliados à saúde, permitem reduzir custos operacionais das prefeituras e ainda garantem um maior controle gerencial, sendo assim extremamente vantajosos. As funcionalidades disponíveis ultrapassam o agendamento, confirmação, cancelamento e a realização de atendimentos via videochamada ou chat, mas tornam possível gerir equipes, estoques e farmácias; possibilitam a redução do tempo de espera do paciente; otimizam e ampliam retorno em processos de faturamento; centralizam informações como o prontuário eletrônico; possibilitam a prescrição de receitas com a segurança da certificação digital; armazenar dados; entre outras funções”, finaliza.

Fonte: Medicina S/A

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