Contabilista na gestão das empresas

O contabilista, hoje, também é um gestor das empresas. Ele é peça fundamental para que as companhias cresçam de acordo com as regras e, consequentemente, aumentem suas receitas.

Penso sempre se Luca Pacioli, considerado o pai da contabilidade moderna, tinha ideia de que essa profissão seria tão importante na vida das empresas como é agora. Sabemos que a contabilidade que conhecemos hoje surgiu em 1494, com o livro “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità” (Conhecimentos de Aritmética, Geometria, Proporção e Proporcionalidade), no qual foi exposto o método das Partidas Dobradas.

Se os contabilistas já eram considerados importantes a todo conglomerado, nos tempos da valorização do compliance e das práticas éticas na escrituração, entrada e saída de recursos, tornaram-se imprescindíveis.

Mais de 500 anos se passaram, e essa profissão ganha cada dia mais espaço, não apenas por apresentar os balanços obrigatórios e gerir os impostos. O contabilista, hoje, também é um gestor das empresas. Ele é peça fundamental para que as companhias cresçam de acordo com as regras e, consequentemente, aumentem suas receitas.

Eles também são precursores do uso do Certificado Digital no Brasil. Não há profissionais mais acostumados e cientes dos benefícios da tecnologia para o dia a dia, tanto das empresas, quanto dos executivos e deles próprios. Eles são os disseminadores da importância da transparência nos processos. São os profissionais que acompanham o avanço tecnológico, que se modernizam e que se reinventam a cada alteração na legislação.

Por isso, como não celebrar o dia de hoje? Como não homenagear os profissionais que ajudam no desenvolvimento do país?

A todos os contabilistas, parabéns! Parabéns pelas conquistas, por acompanhar a modernização dos processos, por disseminar os benefícios da Certificação Digital e por zelar pela “saúde” das empresas. Sem vocês, nosso Brasil não seria o mesmo.

Acredito que a profissão contábil não é nem um décimo do que Pacioli pensou que seria, quando escreveu sua obra.

Julio Cosentino
Vice-presidente da Certisign e presidente da ANCD (Associação Nacional de Certificação Digital).

Fonte: DCI

 

 

Tudo mudou. A sua empresa está pronta para aderir à transformação digital?

A Internet mudou a maneira de as pessoas se relacionarem e também modificou cadeias produtivas inteiras. Mas ainda há muito por fazer. Nem toda indústria ou empresa já passou, de fato, pela transformação digital. Mais que estar na Internet, usar as redes sociais para contatar clientes ou adotar dispositivos móveis e a computação em nuvem, esta mudança passa por utilizar as novas ferramentas tecnológicas para modificar o negócio.

“A transformação digital acontece mesmo quando o usuário passa a interferir naquilo que se está fazendo com a TI e o negócio. O exemplo mais bem-acabado disto é o aplicativo Waze”, define Anderson Figueiredo, consultor e analista do mercado de TIC. A explicação é que antes do Waze já existia o GPS, também digital, mas a grande revolução ocorreu quando o usuário – de forma colaborativa – começou a ser fonte de informação da ferramenta de trânsito.

“Muitas vezes, as empresas acham que estar no Facebook, ter um portal ou um canal de vendas pela Internet é estar digital. Mas digital não é mais do mesmo; é outra escala, é algo novo que não foi pensado anteriormente. Falamos em modelos de negócios digitais e para isto devem-se criar condições”, acrescenta Cassio Dreyfuss, vice-presidente e líder de pesquisas do Gartner para o Brasil.

O Gartner nomeou este momento Era dos Negócios Digitais, na qual as empresas, apoiadas por oito famílias de tecnologias, estão criando oportunidades e mudando a forma do negócio. Entre os exemplos, Dreyfuss cita os aplicativos para chamar táxis, como o 99Taxis, que mudou o modo do brasileiro contratar o serviço, e a fabricante de cimentos mexicana Cemex, que redefiniu sua visão para ser uma empresa de serviços.

Para Anderson Figueiredo, as companhias precisam entender as necessidades dos consumidores externos e internos, saber o que eles querem – e como – e antecipar-se a eles. O caminho para este entendimento passa por usar ferramentas de gestão do relacionamento com clientes (CRM), de inteligência de negócios (BI) e inteligência analítica e a computação algorítmica. “A transformação acontece quando se consegue capturar todas as informações e com algoritmo fazer algo inteligente”, aponta Figueiredo.

Segundo o Gartner, as tecnologias que sustentam esta nova Era são o que a consultoria chama de nexo das forças, uma combinação de ferramentas sociais, de mobilidade, computação em nuvem e informação, somadas à Internet das Coisas, computadores usáveis, máquinas inteligentes e impressoras 3D – todas que têm entrada ou saída para o mundo físico. “O nexo das forças mais estas quatro famílias transformam todas as indústrias”, diz Dreyfuss.

Em uma linha semelhante, a IDC diz que as empresas estão buscando atender melhor aos seus clientes e ganhar produtividade apoiadas nos recursos do que a consultoria chama de terceira plataforma. Assim, conforme explica Pietro Delai, gerente de pesquisa e consultoria para o mercado corporativo da IDC, as companhias conseguem transformar-se em diversas frentes.

No atendimento ao cliente, a experiência de interação por meio de qualquer canal (o chamado omni-channel) passa a ser fundamental para melhorar a relação com o consumidor, assim como a transformação da força de trabalho, incorporando soluções de mobilidade e o trabalho remoto.

Outra consequência é a transformação da informação, que vai além do big data. O último pilar é a transformação da liderança das organizações. “O grande desafio para o CIO é que ele tem de ser estratégico, tem de ser o portador da inovação, porque muito da inovação está na tecnologia”, completa Delai.

Para João Bortone, diretor de marketing de soluções empresariais da Dell para a América Latina, a transformação digital impôs uma mudança na atuação dos fornecedores de TI. Segundo ele, a eficiência operacional não pode ser tratada apenas como uma simples redução de custos. Ela precisa ser entendida como um diferencial de negócios.

“Vender por vender não pode ser mais o mantra. Entender o negócio e apresentar o melhor projeto – com o aproveitamento do que se tem em casa – é o que se exige hoje. A transformação digital reestabelece o conceito real da palavra parceria. O relacionamento com o cliente é cada vez mais pessoal”, ressalta o executivo da Dell.

Outra mudança relevante é entender que o cliente tem o direito de trabalhar com quantos fornecedores quiser, sem uma amarra tecnológica. “A Dell entendeu esse conceito e busca ter o maior número de parceiros, seja atuando junto aos tradicionais da área, ou por alianças com as startups. Aqui, como aconteceu com os clientes, a palavra parceria ganha uma nova roupagem. Quem fecha o negócio é a melhor solução”, finaliza Bortone.

 Roberta Prescott – 15/04/2016

É possível emitir certificado digital ICP-Brasil mediante procuração?

Assunto recorrente nos canais de comunicação do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, a emissão de certificados digitais mediante procuração ainda é objeto de muitos questionamentos por parte dos usuários do sistema nacional de certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

Conforme explica o procurador federal chefe do ITI, André Garcia, emitir certificados digitais mediante procuração só é possível para pessoas jurídicas. “Não se admite procuração para atos personalíssimos. Assim como a identidade civil tradicional só pode ser emitida com a presença física do interessado, o mesmo ocorre com o certificado digital que é uma identidade legal do cidadão brasileiro no mundo virtual”.

Segundo Garcia, o ideal seria não permitir emissões de certificados mediante procurações, mas há códigos legais, como o direito comercial e o direito civil, que admitem a possibilidade de procuração. “O intuito do ITI é o de sempre evitar quaisquer conflitos com outros ramos jurídicos. Tratamos, então, de elevar os requisitos para que a possibilidade de quaisquer prejuízos seja minimizada. Entre esses requisitos, está a necessidade de que a procuração seja lavrada em cartório perante o tabelião”, esclareceu.

Há uma necessidade anterior à lavratura da procuração. “O Estatuto ou Contrato social da pessoa jurídica que pretende emitir o certificado tem que prever expressamente a possibilidade de representação. O ato constitutivo da entidade é que estabelecerá as formas sobre a sua representação legal. Antes de providenciar a procuração é preciso verificar se a pessoa jurídica em questão pode ou não ser representada por procuração”, destaca o procurador.

Em suma, são necessárias as seguintes condições para emitir um certificado digital por meio de procuração: o estatuto ou contrato social deve prever expressamente essa possibilidade; a procuração deve ser pública, lavrada em cartório, deve conceder poderes específicos para atuar perante a ICP-Brasil e só pode ser utilizada até 90 dias da data
de sua lavratura.

Quer saber mais sobre assuntos jurídicos da ICP-Brasil? Acesse o manual de perguntas e respostas juridicas da ICP-Brasil no link http://www.iti.gov.br/publicacoes/manuais

ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação

20/04/2016

 

INPI muda sistema eletrônico de pedidos de patentes

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) vai desligar nesta semana os sistemas eletrônicos de pedidos de patentes. O e-Parecer será descontinuado em 22/4 e o sistema e-Carta Patente dois dias depois, em 22/4. O Instituto informa que os documentos antes disponibilizados por ambos estarão acessíveis aos usuários através do sistema de busca do INPI.

“Tal medida tem como objetivo otimizar os recursos de tecnologia da informação, aumentando a padronização de produtos e processos. Em adição, permitirá maior controle sobre os acessos efetuados ao banco de dados de patentes do INPI com relação às informações disponibilizadas pelo Instituto”, justificou o INPI em nota desta segunda, 18/o4.

Ainda de acordo com o instituto, as informações referentes aos pedidos de patentes estão sendo compiladas e disponibilizadas através da área de busca de documentos no site (neste link). É preciso cadastrar login e senha – ainda que não para todos os serviços online.

De acordo com o INPI, atualmente os usuários que têm processo de patente precisar usar vários sistemas, agora concentrados no peticionamento eletrônico e na busca web, que envolvem os pedidos iniciais, cumprimento de exigências, desarquivamento, recurso, obtenção de documentos e acompanhamentos de pedidos, por exemplo.

Luís Osvaldo Grossmann … 18/04/2016 … Convergência Digital

ICP-Brasil: coleta biométrica começa no dia 19 de maio

Na tarde desta terça, 19, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI sediou reunião com as Autoridades Certificadoras da Infraestrutura de Chaves Públicas – ICP-Brasil. Na pauta, o principal tema foi o início da coleta biométrica durante o processo de emissão de certificados digitais, marcado para o próximo dia 19 de maio. Em entrevista para a Assessoria de Comunicação Social, o diretor de Infraestrutura de Chaves Públicas do ITI, Maurício Coelho, falou sobre o assunto.

ASCOM: como o ITI tem se organizado na coordenação deste processo?

Maurício Coelho: do ponto de vista formal, a Diretoria de Auditoria, Fiscalização e Normalização e a Procuradoria Federal Especializada do ITI têm trabalhado para atender aos pedidos de credenciamento. No momento,  há duas entidades candidatas para tornarem-se Prestadores de Serviços Biométricos – PSBio. Paralelamente, temos envidado esforços para dar suporte técnico às Autoridades Certificadoras que estão em fase final de implementação dos sistemas de coleta biométrica em suas unidades de atendimento.

ASCOM: como ocorrerá a operação no âmbito da AC Raíz?

Maurício Coelho: a Diretoria de Infraestrutura de Chaves Públicas do ITI tem cuidado dessa questão. Haverá a geração do segredo que incidirá na produção do IDN, indexador das informações biométricas que trafegarão pelo sistema e serão custodiadas pelas Autoridades Certificadoras. Esses dados trafegarão entre os Prestadores de Serviços Biométricos e serão utilizados para produzir a unicidade biométrica dos requerentes ao certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

ASCOM: qual é a política de acesso a essa informações?

Maurício Coelho: Os PSBios serão os entes que farão a identificação biométrica de modo a unificar os dados de registro e requerente, o que possibilitará a identificação inequívoca. Essa base biométrica apresentará dados anônimos uma vez que os dados estarão associados ao IDN, serviço de geração de chave simétrica que será provido pelo ITI. Em hipótese alguma as ACs estão autorizadas a transmitir a chave gerada para o PSBio contratado.

ASCOM: como as Autoridades Certificadoras têm tratado o tema?

Maurício Coelho: As Autoridades Certificadoras têm demonstrado comprometimento, engajamento e interesse. Embora o processo seja novo e de elevado grau de complexidade, há bom andamento de execução. É importante ressaltar que a identificação segura dos cidadãos, especialmente na emissão segura de um certificado, é fundamental. Associar biometria ao já bastante seguro processo de emissão trata-se de um passo para transformar a ICP-Brasil em um dos mais seguros sistemas do mundo.

ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação

20/04/2016

Sistema on-line facilita a abertura de quase três mil novos negócios no DF

A iniciativa pioneira faz parte da Rede Simples — Rede Nacional de Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, do governo federal

Desde que entrou em vigor um sistema on-line para abertura de empresas em Brasília, no fim de novembro do ano passado, 2.918 novos empreendimentos foram registrados. No mesmo período, 275 negócios receberam o licenciamento para abrir as portas e começar a funcionar. A iniciativa pioneira faz parte da Rede Simples — Rede Nacional de Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, do governo federal.

Pedidos
Apenas nos últimos seis dias de novembro — da inauguração do serviço de registro e licenciamento na plataforma (25) até o fim do mês (30) —, o site recebeu 124 pedidos de abertura de empresas. Em dezembro, foram 1.854 solicitações, em janeiro, outras 2.126, e em fevereiro, 2.161. No mês passado, o número foi de 2.678 pedidos, e, até 13 de abril, estava em 1.031.

Os pedidos somaram, portanto, entre novembro e 13 de abril, 9.974. Desses, 2.918 empreendedores concluíram o registro completo das empresas. Dos demais, apenas 137 aguardam análise de viabilidade, feita pelas administrações regionais no prazo de até cinco dias úteis, e nove esperam pela inscrição estadual ou pelo cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ). Outras 125 solicitações passam por análise da Junta Comercial do DF, e 99 foram indeferidas pelo órgão ou negadas pela Receita Federal.

Além disso, 3.819 procedimentos foram cancelados pelo próprio usuário no sistema on-line, enquanto 2.867 estão com pendências por parte dos cidadãos, como entrega de documentos. Os dados referem-se ao período de 25 de novembro a 13 de abril e são da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, integrada à Secretaria de Governo da Presidência da República — parceira do Executivo local no projeto.

Negócio
A ideia dos irmãos Flávio de Azevedo, de 38 anos, e Herculano de Azevedo Júnior, de 30 anos, de abrir uma oficina mecânica surgiu em outubro de 2015. Eles estavam se preparando para reunir documentos e se enquadrar na antiga burocracia para a abertura da empresa. Ao finalizarem o projeto do negócio, as regras haviam mudado, e eles conseguiram fazer tudo pela internet, desde o registro até o licenciamento.

“Como tenho o certificado digital, fiz tudo on-line. Todo o processo, inclusive a licença para funcionar, levou duas semanas. Foi muito mais rápido do que imaginávamos. É um sistema que desburocratiza”, conta Júnior, que preencheu os dados no portal e avaliou o acesso como fácil.

Ele também tem um negócio na área de material hospitalar e compara o procedimento atual com o anterior. “A principal diferença foi no tempo, algo fundamental para nós, empresários. Antes de abrir as portas, já pagamos aluguel, por exemplo. Se demora, é prejuízo.”

Dos irmãos-sócios, Flávio é quem toca o trabalho ao lado de três funcionários na New Car Auto Center, em Ceilândia Sul. O sonho do negócio próprio é antigo: ele acumula 20 anos de experiência na área automotiva. “Até agora, tudo está dentro do planejado”, comemora, enquanto se desdobra para atender os clientes. A oficina, que teve toda a documentação concluída em janeiro, foi aberta há um mês, após período de adaptação.

Licenciamento
Até 13 de abril, o portal havia recebido 625 pedidos de licenciamento, dos quais 44% receberam aval. Ou seja, foram 275 negócios aptos a abrir as portas nos últimos quatro meses. Cinquenta e três foram requisitados em dezembro, 122 em janeiro, 138 em fevereiro, 221 em março e 91 até 13 de abril.

De acordo com a pasta, a diferença entre o número de empresas abertas — mais de 2,9 mil — e os pedidos de licenciamento pode ocorrer porque não há prazo para que o empresário abra o pedido de licença após a abertura e o registro. Assim, é comum que, antes de partir para a última etapa, os donos precisem fazer adequações no estabelecimento, o que adia a solicitação da licença.

Nos casos de atividades de baixo risco, basta que o empreendedor declare um termo de responsabilidade para que o licenciamento seja liberado. Para aquelas de médio ou alto risco, o próprio sistema aciona os órgãos competentes para que sejam feitas vistorias prévias. Se a empresa estiver adequada às regras, a licença é emitida.

Fato online

SulAmérica é pioneira em análise preditiva com adoção de sistema 100% digital de contas médicas e hospitalares

Projeto inovador de automatização traz transparência e agilidade para o relacionamento com a rede médica e hospitalar, além de eliminar impressões e elevar a produtividade da operação

A SulAmérica, maior seguradora independente do país, acaba de tornar 100% digital o fluxo de contas médicas e hospitalares da companhia, uma iniciativa pioneira no mercado segurador e em linha com as estratégias de inovação e sustentabilidade da empresa. Já implementado em toda a rede credenciada, o sistema digital torna ainda mais ágil e transparente o relacionamento com os mais de 30 mil prestadores da SulAmérica, abrangendo consultórios médicos, clínicas, laboratórios e hospitais. A medida é resultado de um amplo planejamento, iniciado há dez anos com a adoção da certificação digital, para alavancar a produtividade e o aprimoramento da operação por meio de novas tecnologias e metodologias inovadoras como o Lean.

“Como parte da visão estratégica de longo prazo da companhia, a SulAmérica tem investido de forma consistente, nos últimos anos, em projetos e tecnologias que contribuam para o crescimento contínuo, tanto por meio da melhoria de processos, tornando-os ágeis e enxutos, quanto pela redução no uso de recursos naturais. Os conceitos de inovação e sustentabilidade têm permeado e transformado toda a empresa, impactando positivamente desde o atendimento ao consumidor até o relacionamento com corretores e prestadores”, explica o vice-presidente de Operações e Tecnologia da SulAmérica, Marco Antunes.

Para atingir esses objetivos, foram disponibilizados à rede médica canais para a realização de trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde, em conformidade com a norma regulatória. Por meio dos mecanismos, todo o processo de envio de documentos pelos prestadores e recebimento, análise e faturamento pela seguradora passa a ser feito de forma digital. Os algoritmos desenvolvidos de forma pioneira conseguem, após uma análise preditiva, encaminharcontas para pagamento, sem a necessidade do papel, filtrar casos complexos que necessitam de avaliação técnica e identificar possíveis distorções.

Como todas as ações são realizadas de forma digital, o fluxo fica mais rápido e, ao mesmo tempo, com um controle mais apurado e acessível para todos os envolvidos. A adoção possibilita, ainda, reduzir significativamente a quantidade de impressões e eliminar os riscos de extravio e falhas no transporte de documentos. Em 2015, a implementação parcial do projeto já proporcionou uma economia de 55 toneladas de papel.

O volume de contas médicas recebidas pela SulAmérica cresceu aproximadamente 50% na última década. A SulAmérica processa, em média, dois milhões de contas médicas hospitalares por mês. Em 2015, os segurados realizaram um total de 10 milhões de consultas médicas, 48 milhões de exames, 200 mil hospitalizações e 20 mil partos.

O projeto de conectividade foi desenvolvido em parceria com a Orizon, fornecedora de soluções para simplificar processos na área de saúde. Já a tecnologia de análise preditiva foi projetada em parceria com a FICO, empresa de software analítico para gerenciamento de riscos operacionais.

Segs.com.br

OAB-MG realiza mais uma edição do Minas Digital

O peticionamento eletrônico exige que o advogado tenha certificação digital, que é uma espécie de assinatura eletrônica que assegura, ao advogado, autenticidade às informações por ele emitidas 

Começa amanhã (05) e vai até quinta-feira (07), mais uma edição do Minas Digital realizado pela Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais (CAA/MG), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GV), na rua Marechal Floriano, 716, Centro.

O Minas Digital  é um projeto criado com o objetivo de facilitar a transição da atividade advocatícia do meio analógico para o meio digital. A proposta principal é preparar o advogado, estagiários e funcionários da OAB, através de cursos de capacitação, permitir fácil acesso à certificação digital e às informações sobre o sistema de processo judicial eletrônico.

Para garantir o atendimento é só fazer o cadastro e agendamento pelo site minasdigital.caamg.com.br, no valor é R$ 160. É possível realizar o pagamento por meio de cartão de crédito ou boleto bancário, as vagas são limitadas. Os profissionais devem estar regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil seccional Minas Gerais.

O peticionamento eletrônico exige que o advogado tenha certificação digital, que é uma espécie de assinatura eletrônica que assegura, ao advogado, autenticidade às informações por ele emitidas. Assim, por meio de dados criptografados, os documentos que tramitarem digitalmente tem assegurados sua confiabilidade e inviolabilidade. Um certificado digital tem, ainda, o mesmo valor jurídico de uma assinatura feita de próprio punho. Portanto, o advogado precisa adquirir a sua certificação digital e o token.

A vantagem de utilizar o certificação digital é a exclusividade do serviço para advogados regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil. Por meio do documento eletrônico, o profissional pode dar andamento a diversos processos sem a necessidade de locomoção, como, por exemplo, visualizar autos e realizar o Peticionamento Eletrônico.

Com informações Óbvio Comunicação.

Conexão 33

Oito em cada dez contadores têm que retificar declaração

Os contribuintes que contratam empresas para elaborar a sua declaração de Imposto de Renda (IR) também precisam ficar atentos à malha fina do Fisco. Pesquisa da multinacional Wolters Kluwer Prosoft, com 2.100 escritórios de contabilidade de todo o país, aponta que 81,1% dessas companhias precisam fazer algum tipo de retificação nos documentos após o envio à Receita Federal.

Para Danilo Lollio, especialista em Imposto de Renda da empresa holandesa, o dado serve de alerta: “As pessoas pagam para que a declaração seja feita, mas as empresas precisam ter os dados corretos. O contador fica dependente das informações enviadas pelo cliente”.

Do ponto de vista da Receita Federal, destaca Lollio, a responsabilidade pelo documento é sempre do contribuinte, mesmo que ele tenha sido elaborado por um profissional.

Logo, a orientação é organizar e separar os documentos necessários ao longo do ano, para que não haja omissão de nenhum dado relativo ao patrimônio ou à movimentação financeira. “Os contribuintes geralmente só se preocupam se terão imposto a pagar ou a restituir. Só que o Fisco não olha apenas isso”, observa Lollio. Segundo ele, também há preocupação com a variação patrimonial – ou seja, se a pessoa teve recursos suficientes para adquirir os bens e direitos que estão discriminados na declaração.

Falta de documentos. Entre os principais motivos que levam as empresas a fazer retificações após o envio do IR está a falta de documentação, seguida por problemas em deduções de despesas médicas. Em 2015, mais de 600 mil contribuintes caíram na malha fina devido, principalmente, à omissão de rendimentos do titular ou do dependente.

A pesquisa da Wolters Kluwer Prosoft também revela que a maioria dos escritórios contabilistas (52,7%) processa acima de cem declarações de IR anualmente, sendo que quase um terço deles conta com apenas um funcionário para elaborar os documentos. “A grande maioria são pequenos escritórios, em que o próprio dono se dedica a esse tipo de serviço”, destaca Lollio.

Para não ser pego de surpresa pela malha fina, o contribuinte deve checar periodicamente se a declaração foi processada sem problemas ou se há pendências. Para isso, é necessário acessar o centro virtual do Fisco, chamado e-CAC. Lá, é possível consultar um extrato online, que mostra eventuais erros ou omissões. O primeiro passo é gerar um código de acesso ou usar o certificado digital. Na própria página do e-CAC há um ícone explicativo: “saiba como gerar o código”.

Retificadora. Se forem detectados erros, a solução é simples: entregar a retificadora. Trata-se de uma segunda declaração, que substituirá a original. As alterações podem ser feitas a qualquer momento, em até cinco anos, desde que o documento não esteja sob fiscalização. Caso haja imposto a restituir, o Fisco passará a considerar a data da retificadora, e não mais a da original, na hora de priorizar o pagamento.

Já se a declaração está correta e o contribuinte tem a documentação que comprove as informações, o caminho é solicitar a antecipação da análise. Para isso, tem que esperar até janeiro de 2017, quando será possível agendar visita a uma unidade da Receita Federal. Esse agendamento também deve ser feito pelo e-CAC.

Por que agarra

Principais motivos que levam as empresas a retificar as declarações:

- Falta de documentação: 52,6%

- Problemas em deduções de despesas médicas: 36,6%

- Omissão de aquisições e vendas de bens: 10%

- Inconsistências entre gastos realizados e ganhos declarados: 8,9%

O Tempo

Crimes virtuais provocam perda anual de US$ 8 bilhões a empresas brasileiras

O cenário vem incentivando os investimentos no segmento de cibersegurança, que deve movimentar US$ 7,29 bilhões até 2019. Empresas vão apresentar soluções no Cluster de Cyber Security da LAAD Security 2016, que acontece na próxima semana no Rio de Janeiro.

A América Latina tem sido cada vez mais alvo de ataques virtuais e o Brasil é um dos principais focos. De acordo com estudo realizado pela Cybersecurity Ventures, o País perde mais de US$ 8 bilhões por ano por conta de crimes na internet, o que o torna a segunda maior fonte de cibercrimes no mundo e o número um na América Latina.

De acordo com o levantamento, o mercado latino-americano de cibersegurança deve crescer de US$ 5,29 bilhões (valor registrado em 2014) para US$ 11,91 bilhões até 2019. Somente o mercado brasileiro de segurança digital deve atingir US$ 7,29 bilhões nesse mesmo período.

Esse é o cenário de estreia do Cluster de Cyber Security da LAAD Security 2016 – Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa, que acontece de 12 a 14 de abril no Riocentro, Rio de Janeiro. Na oportunidade, empresas do segmento como a RustCon, Kriptus, Kudelski Security, NEC, Suntech e Unisys vão apresentar soluções segurança cibernética para o mercado latino-americano.

Especializada na criação de soluções que ajudam órgãos e instituições em todo o mundo no combate ao crime, terror e ameaças cibernéticas, a Suntech vai expor a plataforma de proteção projetada para atuar em todas as etapas do ciclo do ataque, provendo as ferramentas necessárias para vencer a batalha cibernética. A solução fornece às organizações detecção abrangente, priorização, investigação automatizada e proteção contra ataques avançados, ajudando os Centros de Operações de Segurança Cibernética (CSOC) a identificar, analisar e neutralizar ameaças mais rapidamente, prevenindo, também, ataques futuros.

Outra expositora, a Kryptus desenvolve, integra e implanta uma gama de soluções de hardware, firmware e software, incluindo desde semicondutores até sistemas complexos de gestão de processos com certificação digital, contando com um time de desenvolvimento altamente qualificado nas áreas de Engenharia Criptográfica e Segurança da Informação.

Jornal do Brasil