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Em 15 meses, Governo Federal atinge 600 serviços digitais

Acesso e soluções totalmente on-line facilitam a vida de brasileiros, proporcionando agilidade e baixo custo.

Foto: Carolina Antunes | PR

 

Cestas de hortaliças, legumes e frutas o dia inteiro nos braços.

O microempreendedor Leonardo de Oliveira, 39 anos, morador do bairro Vicente Pires, na capital federal, tenta contornar o cenário de crise provocado pelo coronavírus valendo-se ainda mais da internet.

Criador do e-commerce Horta e Casa, ele intensificou em site e redes sociais a divulgação dos produtos fresquinhos que são entregues à população brasiliense.

Ao apostar no serviço de entrega em um momento de restrição da circulação de pessoas, tornou-se usuário de serviços públicos digitais, que acabam de atingir a marca de 600 novos serviços em 15 meses.

É com o eSocial, do Ministério da Economia, que o microempreendedor agiliza a averiguação de dados para a contratação de novos auxiliares.

“Tenho sempre de fazer ali as consultas jurídicas, antes de contratar, para ver se a pessoa está com alguma pendência na Justiça. Então, me facilita muito. Tenho de pensar em otimizar o tempo e ali consigo o acesso em segundos, resolvo tudo. Se não fosse assim, teria de esperar as pessoas irem aos órgãos públicos atrás de certidões negativas, uma perda de tempo neste momento difícil”, conta Oliveira, que mantinha cinco funcionários e, com a pandemia, dobrou o pessoal.

O eSocial, como é conhecido o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, é um projeto do Governo Federal que unifica o envio de informações pelos empregadores a respeito dos empregados.

E é um dos serviços disponíveis no gov.br, em que já existem mais de 1,8 mil totalmente digitais. Hoje, 55% dos serviços do Governo Federal estão transformados em digitais.

A digitalização de 100% dos serviços é prevista para o final de 2022.

“Temos o firme propósito de simplificar a vida as pessoas, sejam do meio urbano ou rural, de todo o país, com serviços públicos solucionados na palma da mão, pelo próprio celular”, ressalta o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luís Felipe Monteiro.

A aceleração da transformação digital de serviços, desde o começo do ano passado, já propiciou que 147 milhões de horas de burocracia fossem poupadas – o equivalente a dois dias inteiros de trabalho da população do estado do Rio de Janeiro, por exemplo.

“Essa mudança de cultura é necessária em um país de intenso uso de celulares e de internet nos aparelhos: é preciso acessar, acompanhar e solucionar as demandas de serviços públicos também dessa forma ágil, fácil e econômica”, concluiu o secretário.

Os serviços digitalizados desde janeiro de 2019 representam economia de mais de R$ 1,4 bilhão por ano para a sociedade, que deixa de gastar com deslocamentos e até despachantes para agilizar a solução de suas demandas, e para o governo, de mais R$ 347,3 milhões por ano.

A estimativa é de que, ao todo, governo e cidadãos poupem a cada ano R$ 1,76 bilhão com os 600 novos serviços digitais, que representam, juntos, 19 milhões de demandas anuais.

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