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Brasil é quarto país no mundo onde mais ciberataques são disseminados por e-mail

O Brasil é o quarto país no mundo onde mais ciberataques são disseminados por e-mail. No relatório “Fast Facts” da Trend Micro, empresa de soluções de cibersegurança, o pais apareceu concentrando 4,1% dos ataques, atrás apenas de Japão (6,1%), Rússia (6,2%) e Estados Unidos (30%). Fechando o Top 5 entra a China (3,4%) .

E o ano começou mal. Ao todo, foram registrados no mundo 5,7 bilhões de ameaças via-email, cerca de 64% do número geral de ataques, em 9 bilhões. No ano passado, a Trend Micro bloqueou 94,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 42% em relação a 2020. E deste total, quase 70 bilhões de ameaças ocorreram por e-mail.

O Brasil também permaneceu, em janeiro, na liderança do ranking de países que mais enviam ameaças de extorsão e sextorsão, que é a chantagem sexual, tendo como base em endereços de IP únicos. Os Estados Unidos continuam sendo o principal alvo das extorsões. A Venezuela assumiu o segundo lugar. E o Reino Unido e a Alemanha continuam no ranking dos cinco principais alvos, assim como o Japão.

Ameaças citam Covid

Em 2021, a Trend Micro monitorou as ameaças relacionadas ao Covid-19 com base nas palavras-chave. Após o pico no segundo trimestre, não foi visto nenhum aumento significativo. Em janeiro de 2022, porém, o número chegou a 959 mil registros, o que chama a atenção. Segundo a empresa, a tendência continuará sendo monitorada ao longo do ano.

A maior parte das ameaças relacionadas ao tema Covid-19 chega por e-mail, seguida pelas URLs maliciosas. Ainda assim, a engenharia social, com e-mails e sites de phishing, pode ser uma tática importante para os invasores. Com base nas informações geográficas, a maior parte dos registros de janeiro ocorreram nos Estados Unidos (46,4%) e na Alemanha (22,9%).

Outros ataques

Após tendência de queda em 2021, os ataques de ransomware apresentaram aumento no início deste ano, com o registro total de 785 mil ameaças bloqueadas. Este é um tipo de ataque que bloqueia o sistema infectado, para que bandidos possam cobrar um preço pelo resgate em criptmoedas. As grandes empresas norte-americanas são os alvos preferidos dos atacantes. Em janeiro, França, Itália e Índia também estiveram na mira dos cibercriminosos, assim como Israel.Os setores mais atacados por ransomware, no ano passado foram: governo, bancário, healthcare, indústria e tecnologia.

Fonte: Extra

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