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Biometria é solução contra cybercrime na hora da compra em comércio eletrônico, diz especialista

Golpes via web tiram US$ 6 bilhões de usuário, em média, a cada ano: saiba como se proteger de fraudes

Com a retomada das atividades rotineiras dado o volume de população vacinada contra covid-19, a necessidade de compra, seja de um vestuário ou aquela viagem, ficam mais frequentes. Durante a pandemia, a população se acostumou com o comércio eletrônico e, junto desta facilidade, vieram os golpes via web. Dados do Relatório de Prevenção de Fraudes no Comércio Eletrônico 2021/2022, divulgado pela The Paypers, mostram que ameaças como furto de identidades está entre as principais ocorrências, o que equivale, em média, a um prejuízo de US$ 6 bilhões por ano. Para 60% das empresas, de acordo com o mesmo estudo, essas ocorrências impactam negativamente a experiência do consumidor com a marca. A biometria é o grande trunfo à mão dos consumidores que querem ficar seguros dos cibercriminosos, alerta o especialista em segurança digital, Marcio D’avila.

“Uma boa alternativa para evitar que os seus dados e identidade sejam roubados ao comprar na internet ou assinar um serviço on-line, por exemplo, é utilizar a autenticação por biometria facial, no lugar do login e senha ou como complemento”, recomenda. Segundo D’avila, a biometria facial é uma das formas mais seguras de autenticação porque cada rosto é único. Ele recomenda utilizar esse recurso sempre que possível.

“Se você utiliza login e senha para se identificar em um site e essa informação vaza, o criminoso pode fazer compras em seu nome e tantas outras ações. Já com a biometria facial isso não acontece porque a autenticação ocorre por meio da combinação da sua selfie ao vivo, momento que ocorre uma prova de vida, garantindo que não seja um robô, com os dados gravados no instante em que você registrou seu rosto. Outra alternativa é usar o certificado digital para identificar-se em sites. Ele concede acessos, mas, todas suas informações ficam criptografas e, portanto, protegida contra o roubo”.

VALOR DA SELFIE
Entregadores mal-intencionados estão furtando dados ao realizarem entregas, alerta o especialista em segurança digital, Marcio D’avila. Ao disponibilizar a mercadoria, solicitam duas informações vitais que ajudam a construir uma identidade para praticar atos sem consentimento: a selfie, quando automaticamente é “roubado” os pontos que compõe a biometria facial, ou uma foto do documento de identificação. “Pronto. Com isso, ele consegue abrir contas, solicitar empréstimos e muito mais.”

D’avila recomenda conceder tais informações apenas se houver a certeza de que esse tipo de conferência faz parte do processo de controle da loja em foi feita a compra. “Se não estiver certo disso, se negue. E, caso o entregador insista, informe que irá entrar em contato diretamente com o e-commerce para confirmar o recebimento. Aqui vale ressaltar que se trata de um crime de engenharia social e que, portanto, está atrelado ao comportamento e não a tecnologia da biometria, que é uma das mais seguras”.

Cristiane Bonin
cristiane.bonin@jpjornal.com.br

Jornal de Piracicaba

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